sexta-feira, 13 de abril de 2012

Tributo

Quem fã da saga Harry Potter como eu sabe que esses dois aí de baixo morreram na 2ª Grande Guerra Bruxa. Sabem também que eram casados e tinham um filho quando isso aconteceu. E também que não era para Tonks (o nome da senhorita aí) estar lá. Lupin (o nome do senhor) tinha proibido-a. Mas, fazer o que né, mulheres não aguentam saber que seu amor está em perigo de morte sem fazer alguma coisa. Ainda mais quando é talentosa como Tonks. Esse post é um tributo à um dos casais mais bonitos de toda a saga.

Remo Lupin é um lobisomem e passa quase toda sua vida tentando achar uma cura para tal acontecimento. James, o pai de Harry, e Sirius, o padrinho, melhores amigos de Lupin sempre  ajudavam com a transformação quando estavam em Hogwarts. Só que ambos morreram em lutas conta Voldemort. Puro sangue até os 8 anos, quando foi transformado. Volta à Ordem da Fênix quando Voldemort retorna. Até ter conhecimento da existência de uma jovem notável, Nymphadora Tonks.

Tonks é mestiça, o que traz olhares tortos à garota. Bem mais nova que Lupin ela o conhece na Ordem da Fênix, mas se torna apaixonada um ano depois aproximadamente. Essa paixão transforma Tonks em todas as formas. Desde seu patrono à mudanças na sua capacidade de mudar a aparência. No começo as mudanças são para pior, por que Lupin acha tudo um absurdo. Na condição de "monstro" ele temia pelo futuro dos dois se eles viessem a ser um casal. Aquela velha história: "Não faz sentido! Você ficou maluca?! Nunca daria certo.". De alguma forma, eles entram num acordo e se casam. Se casam por amor.

Lupin nunca fora metido à galã de Hogwarts como, dizem, eram James e Sirius. Lupin sempre fora inteligente, mas nunca galã. Conta-se que a única mulher que ele tinha demonstrado interesse era Lílian, a futura mulher de James. Mas sabe-se que eles não foram adiante. Lily foi a única mulher que aceitou Lupin inteiro. Com a história da transformação e tudo. Quando ela descobriu, acidentalmente (dizem), ele ficou com medo que ela contasse a todo mundo da escola. Coisa que não fez. A outra mulher que chegou a tal entendimento foi Tonks.

Em meio a guerra eles tem um filho, Ted Remo Lupin. Lupin, antes do nascimento, teme que ele seja "igual ao pai" na questão animalesca. O que, para felicidade dele, não acontece. O menino é "transformista" como a mãe. Que alívio! O padrinho que o casal escolheu foi Harry, que fica lisonjeado com a proposta. Mas, mesmo com notícias tão boas, tinha uma guerra rolando lá fora. 

A regra foi clara: Tonks era pra ficar na casa da mãe com Ted e ponto. Lupin tinha decretado! Mas o que é uma guerra comparada a uma conquista como o amor? Convenhamos que quase nada. Pela perspectiva egoísta de Lupin proteger a família era o mais importante. Deixá-los escondidos para que o mal não acontecesse. Bem, o que Tonks faria sem a presença de Lupin? Ela ficaria sozinha, provavelmente, e entraria em depressão colocando todas as lembranças de Lupin no garotinho. Definitivamente não ia dar pra viver sem Lupin.  Deixar um filho com a mãe não foi, digamos, a mais correta das ações. Mas ninguém pode julgar Tonks. Em que mundo o filho dela ia viver se eles não ganhassem a guerra? Num mundo governado pelo Lorde das Trevas? Nenhuma mãe quer isso para um filho. Principalmente Tonks.

Eles morrem por varinhas de Comensais da Morte. Os dois. Um destino fatídico e triste para a comunidade Harrypotteriana. Lupin e Tonks ensinaram não medir esforços para proteger a família e os amigos. Que o amor pode sim existir em casos muito complicados e que negação não é a melhor saída para se ver livre de um amor de verdade. Que nem o medo pode acabar com o afeto entre duas pessoas. Que não importa a raça que sejamos, o amor não tem fronteiras. Que perder por um lado é às vezes ganhar por outro. E, se existir algo que nos separe, que juntos somos mais fortes que qualquer coisa.

Obrigada Lupin e Tonks. :')



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