sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Secrets :(


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

The Secret Circle (Série)

Uma ótima série. Pena que foi cancelada. :(
     
Pra quem não sabe, a série The Secret Circle nada mais é que uma adaptação da obra de L.J. Smith e Aubrey Clark. Diga-se de passagem muito bem feita pra quem gosta de suspense, drama (ainda que , em sua maioria, sejam dramas adolescentes), romance e caçadores de bruxas. Uma coisa que não vai dar pra fazer perfeitamente nesse post é uma ponte entre os livros e a série (ainda não li todos). Vamos lá!

O Pilot da série já começa à mil por hora. Nos primeiros dez minutos a gente já testemunha um assassinato de uma pessoa importante e que guarda muitas das respostas que vão guiar a série por 22 episódios. Depois da "morte acidental" da mãe, Cassie se vê obrigada a morar na casa da Vó, Jane Blake, na cidade de Chance Harbor. E, quando ela começa a andar pela cidade, ir a escola e a qualquer lugar, todo mundo que mora lá sabe quem é a família toda de Cassie. Como se ela fosse a última peça que faltava pra completar um longo quebra-cabeças.  

Assim que chega, Cassie logo descobre que nem todas as pessoas são 'normais' em Chance Harbor. Pra começar, o vizinho dela (que mais tarde a gente irá conhecer) consegue abrir a cortina da janela dela só com o pensamento. Um "super poder" bem interessante. Na escola alguns alunos ansiavam por conhecer a menina nova. A começar por outro menino, dessa vez um moreno. Depois Diana (linda e diva), seguida de Faye e Melissa. Involuntariamente, nós fomos apresentados ao que, futuramente, será chamado de círculo. 
Da esquerda pra direita: Dawn (mãe de Faye), Nick, Faye, Charles (pai de Diana), Melissa, Cassie, Diana e Adam.

Esses cinco jovens de Chance Harbor caem em cima de Cassie quase que literalmente. O objetivo é simples: tentar convencê-la de unir o círculo. Nem todos concordam, quer dizer: só Faye discorda. E, é claro, Cassie. A menina fica meio aterrorizada quando eles jogam na cara dela que todos eles são bruxos. Pra uma pessoa que cresceu como normal, isso é realmente algo que não se quer ouvir (ou não, porque sinceramente eu adoraria ser bruxa :3). 

Aí vem uma das cenas mais lindas e fofas da série. Com o objetivo de convencê-la, Adam tenta mostrar como é fazer magia de verdade. E aí, fica inegável, que os dois tem algo rolando dentro dos dois. Algo como amor a primeira vista. Com a rima "Uma gota de água, mais leve que o ar." Adam e Cassie, de mãos dadas, fazem toda a água presente na floresta flutuar como se não houvesse gravidade. *-* Fãs vomitam arco íris.  Aí um dos dramas da série. O triângulo amoroso Cassie-Adam-Diana. 

O pai de Adam, em certo momento, tem uma conversa com Cassie revelando que era apaixonado pela mãe dela e que as duas famílias, os Blake e os Conants, estão escritos nas estrelas com o destino cruzado. Que ela e Adam tem de ficar juntos. O problema é que nenhum dos dois, assim como acontece no livro, está afim de magoar Diana. 

Não leia até o fim se não quiser SPOILERS. A culpa não é minha se voce vai subir a página apartir de agora.

A mãe de Faye, Dawn, e o pai de Diana, Charles, em segredo, tem um plano para o círculo recém formado. Provavelmente roubar o poder deles (porque até o fim da série não fica claro). E mexem muitos pauzinhos para tentar alcançar o objetivo. Durante alguns episódios, é esse casal um dos responsáveis por manter o círculo ocupado. Além, é claro, de demônios e livros das sombras e caçadores de bruxa.

Até o quinto episódio nós assistimos a um rápido crescimento dos personagens. O "amor" de Adam e Diana vai acabando, mesmo que seja contra a vontade de Cassie. O círculo descobre que, talvez, a causa da morte dos pais deles seja bem diferente da que contam. Jane começa a desconfiar que Dawn e Charles estão tramando alguma coisa. E, o relacionamento de Melissa e Nick se aprofunda, mas não tanto. 

Ele estava possuído por um demônio (aprisionado numa cobrinha que fica rastejando por debaixo da pele). E para matar um demônio, há de se matar o hospedeiro. Assim, Nick acaba morrendo prematuramente. E, como um passe de mágica, surge o irmão de Nick, Jake.

Da direita pra esquerda: Diana, Jake, Faye, Cassie, Melissa e Adam.
Jake, à primeira vista, parece ser reservado e até um pouco tímido. Adam o considera um mal caráter em quem não se deve confiar. Faye tinha um caso com ele. Cassie, Diana e Melissa ficam sem saber o que achar. Pela ordem mágica, Jake deve substituir o irmão no círculo. Coisa que Adam não aceita, mas por insistência de Cassie, ele acaba cedendo. E, vejam só, Adam tinha razão, porque Jake é um agente duplo. Ele trabalha para os caçadores de bruxas que estão de volta para exterminar o círculo. 

Até o episódio 7, ninguém, nem a própria Cassie sabia que conseguia fazer alguma coisa sobrenatural sem ajuda de outro membro do circulo, mas a gente descobre que sim. Ela consegue. Porque? Magia negra.

Um vendedor chamado Calvin tenta alertar Cassie sobre os perigos que a magia negra pode oferecer, mas ele acaba sendo morto por Jake. O que ele não sabia era que Calvin tinha deixado a árvore genealógica da família paterna de Cassie com ela.

Depois de saber do que Cassie é capaz de fazer (tipo matar alguém só com o pensamento) Jake fica um tanto assustado, e um pouco apaixonado por ela. O que deixa Faye irada. Mas Cassie tinha muitas habilidades úteis. Tais como ajudar a descobrir que o avô de Faye estava, na verdade, morto quando eles foram procurar a avó de Cassie. Até o episódio 14, mais ou menos, Cassie fica nessa busca incessante pelas origens dela. Sem poder contar com a ajuda da avó que estava doente, graças a Dawn e Charles.

Outra coisa que exigiu os poderes extras de Cassie foi descobrir o que realmente havia acontecido no dia do incêndio fatídico que havia matado os pais dos integrantes do círculo. Isso foi possível porque Jake esteve lá no dia. Então Cassie descobre que há uma pista no local. Um medalhão que havia pertencido ao seu pai: Jonh Blakwell. Este que é, no mínimo, um personagem bem interessante.

Paralelo à tantas descobertas na vida de Cassie, Faye tenta pegar os poderes individuais de volta. Para isso ela procura um cara especialista em Voodo. Mas ele acaba sendo só um tapa buraco enquanto as coisas interessantes param de acontecer. Além da disputa pelo coração de Cassie entre Jake e Adam, o pai dela tenta ganhar a confiança da filha, mas o tiro acaba saindo um pouco errado. 

Jake ainda tem um relacionamento como os antigos caçadores de bruxa, que agora estão mais fortes, e promete a cabeça de Blackwell espetado em uma estaca. 

Bem.

O pai de Cassie convence o círculo de que eles não são fortes o suficiente para combater os caçadores de bruxas. Para conseguir poder eles teriam de conseguir juntar os cristais das seis famílias bruxas de Chance Harbor e construir uma caveira de cristal. Ela sim seria a garantia de vitória dos bruxos sobre os não bruxos. YEI! :D

Ainda não.

Sabe aquele medalhão? Certo. Ele estava cheio do poder de outros clãs de bruxos. Poder que foi retirado por John Blackwell quando matou todos eles. Outra coisa é que ele, mesmo negando, conseguia sim fazer magia. Pouca, mas ainda assim. Suficiente para fazer Cassie e Adam desistirem do amor pra "salvar" a vida de Jake (que na verdade não corria risco algum). 

Outro boato, verdadeiro, que surge é que Cassie não é a única Blackwell no círculo. Isso causa uma revolução, porque de certa forma significa que uma das mães andou pulando a cerca. Faye, neurótica e tal, acaba achando que a flecha foi disparada nela. Só que não.

O avô de Jake, que parece meio gagá, mas não é, tenta convencer os jovens que o pai de Cassie está tentando formar um círculo só com sangue Blackwell. O que pode parecer impossível a primeira vista, mas é a pura verdade. Jonh não passa de um procriador ganancioso. Os jovens ouvem, mas só Cassie dá verdadeira atenção ao que o velho fala. Então eles seguem para a busca do cristal da família de Jake, que está super escondido dentro de uma mina de carvão antiga. No fim de tudo, depois de ter encontrado o cristal e tudo, Cassie e Diana acabam descobrindo que são irmãs. Duas conclusões: elas formam uma bela dupla e a teoria do avô de Jake pode estar mais do que certa.

O final é intenso, emocionante e tudo o mais. 

...

Depois do resumão do que acontece nos 22 episódios da primeira e única temporada, minhas considerações.

The Secret Circle é/era uma série ótima. O problema é que, como se trata de uma adaptação, não existem mais livros do que os que já foram adaptados. Mesmo que essa não seja uma desculpa 100% aceitável. É pra isso que existem redatores,  não é mesmo? Mas a gente tem de viver com isso. É a vida. 

Uma das coisas que dá pra perceber de cara é que existem os momentos apropriados para cada coisa dentro do episódio. A hora da magia, a hora de uma grande descoberta de Cassie, a hora do beijo e olhares ternos...

Outra coisa que foi nítida pra qualquer um que tivesse olhos foi o desenvolvimento dos cortes de cabelo de alguns. E uma coisa simpples como o corte de cabelo pode melhorar muito a aparência destes. Como o de Diana por exemplo. O de Charles, o de Dawn e o de Melissa. 

Acho que exagerei um pouco, mas é porque é super bom. Minha recomendação é de que vejam a série. Vale muito a pena. recomendadíssimo!



sexta-feira, 10 de agosto de 2012

The Secret Circle (Livros)


Bruxos é um tema que nunca, nunca mesmo, sai de moda. O Círculo Secreto é só mais uma prova disso.

Livro:
The Secret Circle tem, ao total, 6 livros publicados (em inglês, em português só dois) por duas autoras diferentes. Os três primeiros, A Iniciação, A Prisioneira e O Poder, escritos por L.J.Smith (a mesma de O Diário do Vampiro). Os três últimos, A Partida, A Caçada e A Tentação, por Aubrey Clark. Eu comprei os dois primeiros (pela falta dos outros em português) e estou tentando ler o terceiro em inglês mesmo. 

Cassie Blake é uma menina meio "tímida" e deslocada quando chega à cidade de New Salem na Nova Inglaterra, onde mora a sua avó materna, acompanhada da mãe, Amélia Blake. Ela se mudam por um motivo misterioso para Cassie, que não vê sentido nenhum em mudar de cidade num estalar de dedos. Pra não contrariar a mãe, ela vai. Não sem antes conhecer um menino na praia. Um menino lindo, com quem Cassie tinha uma conexão.

Em New Salém as coisas são um pouco estranhas. A começar pela escola. Cassie logo descobre que não é fácil ser aceita pelos novos alunos depois de entrar em "confronto" com um dos mais populares. Ela mexeu com uma menina chamada Faye Chamberlain. Faye é membro vitalício de uma secção da escola chamada "Clube". Faye tenta tornar a vida de Cassie em um estágio para o inferno. Ainda bem que chega a Diana-Mulher-Maravilha (só pra constar, eu adoro Diana). 

Diana, ao contrário de Faye, sente uma ligação sobrenatural com Cassie. Algo como se elas fossem parentes. Mas não pode ser,  afinal Cassie era meio forasteira (só um dos pais nascido na cidade). Depois de um tempo, no aniversário de uma amiga de Faye chamada Kori, coisas macabras começam a acontecer na cidade. Macabras do tipo morrer  gente. E quem morre é a Kori. A menina que ia ser adicionada ao "Clube". Oh God, o que fazer? 

Na falta de alguém melhor, Cassie foi incluída no covén (uma palavra chique pra Círculo). No livro, o círculo é composto por doze pessoas completamente bruxas. Os nomes: Faye, Diana, Chris, Doug, Deborah, Laurel, Melaine, Nick, Sean, Suzan e o namorado de Diana que, até então, Cassie não conhecia. No dia que ela é acolhida pela comunidade, o BF de Diana resolve voltar com a "caveira de cristal", um objeto místico perdido à muitos séculos. Ele é o menino da praia que Cassie se apaixonou. Ele é o décimo segundo membro do Círculo. Quem ele é? ADAM! O lindo e sedutor.

Adam e Cassie negam até a morte que já se conheciam. Mas deslizam e são pegos por Faye. Ao mesmo tempo, o círculo tenta acionar a caveira para libertar a magia de dentro e tentar utilizá-la. Não dá muito certo e mais gente morre. Fim do primeiro livro.

Adam e Cassie tentam ignorar o que sentem enquanto Faye quer porque quer se tornar a lider do círculo. Ela precisa da maioria dos votos (50% +1) para ser oficialmente aclamada como chefa. E como Cassie está com o rabo preso à Faye, o voto da protagonista é dela. Mas isso é só pro fim.

Voltando um pouco, Cassie descobre uma conexão entre as mortes dadas aos bruxos quando estes eram caçados pelos normais e as mortes que aconteceram recentemente em New Salém. Além de possuir a pedra do anel de um homem chamado Black John (que nome tosco :3). O mesmo cara que colocou muita magia negra dentro da caveira que matou as pessoas (isso é Cassie que descobre também). 

Os livros são de leitura fácil, nem chega a 300 páginas. Ás vezes ficou difícil de ler porque eu já tinha visto a série, então perdeu um pouco da graça. Mas, em geral, é nota 10 (mesmo com as confusas decisões de Cassie ao decorrer da história). É barato e tem pra download, é só procurar :) recomendadíssimo

Avisa aí que eu tou voltando!

Acabam-se as férias e o tempo longe do blog (e da internet).

Mas, o bom de ter passado um tempo longe disso aqui é que, agora, eu tenho muitas ideias e coisas interessantes para postar. Pra começar com a resenha de The Secret Circle (Série e Livros), Jogos Vorazes e Esperança, 2 Broke Girls, O Diário de Anne Frank, A saga Os Heróis do Olimpo (O herói perdido e O filho de Netuno) além dos textos que forem aparecendo. 


terça-feira, 3 de julho de 2012

Me pergunte uma pergunta!

Teve uma febre quando eu fazia o ensino médio: o formspring. Ainda existe uma galera que tem. Mas surgiu outro, com a mesma proposta do forms: o ask.fm . e eu fiz um. Por favor, qualquer um que tiver qualquer coisa, qualquer mesmo, passe lá.

Me faça uma pergunta!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Eles disseram que não chegaria.


"Nós apenas começamos. Hipnotizados por tambores.
Até que o para sempre chegue você vai nos encontrar perseguindo o sol.
Eles disseram que este dia não chegaria, mas nós nos recusamos a fugir.
Nós apenas começamos.
Você vai encontrar-nos perseguindo o sol.

Quando a luz do dia estiver desaparecendo
 nós vamos brincar no escuro até estar dourado novamente.
E agora faz a gente se sentir tão bem.
Posso vê-la chegando. Nós nunca vamos envelhecer.
Você vai nos encontrar perseguindo o sol."
The Wanted - Chasing The Sun

Definição linda (e extremamente profunda) sobre o amor.

Tirado do filme Lost and Delirious.

Coisas que você não devia se importar, mas que seu cérebro não aceita.

Eu tenho lapsos de raiva que vão embora e depois voltam martelando um dúvida no peito. Uma coisa que eu realmente não devia ligar porque não é da minha conta, mas que minha cabeça não consegue esquecer. E fico remoendo aquilo durante uma eternidade. E cresce, fica gigante. E eu não posso por pra fora porque não tenho certeza. E o pior de tudo é a falta de certeza. Pode te deixar maluco. Ou melhor: a certeza da incerteza pode causar danos irreparáveis a sanidade.

Quem nunca perseguiu alguém na internet? De que cada atualização no facebook da pessoa podia significar um universo de coisas diferentes? E, mesmo você sabendo que pode não ser nada, você se importa. E porque você se importa? Nem você sabe. Porque para todo 'pode ser' há um 'pode não ser', afinal dizem que a probabilidade universal pra tudo é 50/50. O problema é que você se agarra aos 50 de pior probabilidade.


Como se não bastasse ser curioso por natureza, seu cérebro começa a projetar realidades paralelas à sua realidade real modificando o espaço/tempo para que você esteja pronto. Como um sonho, só que enquanto você está acordado. Por exemplo: você se inscreve para um concurso e fica simulando como seria se você ganhasse ou se perdesse. Sua alegria (ou tristeza) que parecem tão reais como se fossem de verdade. Isso acontece também quando você começa a querer que alguém corresponda ao que você sente. Qualquer coisa que essa pessoa fizer para o seu benefício vai ser interpretada de duas formas: ou ela fez porque realmente está correspondendo ou ela fez só por fazer. E quando a justificativa é uma você sempre vai querer acreditar mais na outra. Confuso né? Pois é.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Chame do que quiser.


"Chame do que você quiser. Chame do que você quiser. Eu disse: só chame do que você quiser. Chame do que você quiser." Call It What you Want - Foster The People

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Você mataria?


"Diga-me você mataria para salvar uma vida?
Diga-me você mataria para provar que você está certa?
Quebre, queime, deixe tudo queimar. 
Este furacão está nos perseguindo debaixo da terra.

Não importa quantas mortes eu morra, eu nunca esquecerei.
Não importa quantas vidas eu viva, eu nunca irei me arrepender.
Tem um fogo dentro deste coração e uma revolta prestes a explodir em chamas."
Hurricane - 30 Seconds To Mars

domingo, 24 de junho de 2012

Te deixar pra trás.

“Todas as coisas que você tomou por garantidas te atingem como uma bala na barriga. Você não consegue se levantar, Mas você vai ao menos tentar? Porque se você não tentar o tempo vai te deixar pra trás.” Put It Behind You - Keane

Sonho ruim.


"Eu acordo, é um pesadelo. Não tem ninguém ao meu lado. Eu estava lutando, mas apenas me sinto cansado demais para continuar. Suponho que eu não seja do tipo ‘lutador’. Não me importaria com isso se você estivesse ao meu lado, mas você se foi para longe." A Bad Dream - Keane 

sábado, 23 de junho de 2012

Você pode.


"A verdade nos corta e nos puxa de volta pra cima. 
Separa as coisas que têm a mesma aparência. 
Então você pode evitá-la, você pode.
E cada dia que você quer gastar, e você quer gastar, você pode.
E cada dia que você quer acordar, e você quer acordar,  você pode.
E cada dia que você deseja mudar,  que você quer mudar.
Eu vou ajudá-lo a passar por isso porque eu quero mesmo é ficar com você."
Waste - Foster The People


quinta-feira, 21 de junho de 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Uma imagem vale mais que mil palavras.


Eu gosto de desenhar.

Um dos tantos hobbies que eu tenho. Desenhar pra mim é como colocar forma nos pensamentos. Mas, poucos dos meus desenhos são livres. A maioria é inspirada no universo de Harry Potter. Abaixo alguns exemplos. 




Além de uma das Crônicas Kane, de Carter e Sadie *-*

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Eu gosto do frio porque gosto do calor.

Discutindo assuntos muito importantes como o clima com uma grande amiga, descobri que gosto do frio porque gosto do calor, e ela compartilha desse sentimento profundo sobre a temperatura que sentimos na pele. Mas a proposta de ideologia de vida dita logo acima é um tanto confusa. Este post é pra tentar esclarecer.

Quando sentimos calor poucas são as maneiras de se esfriar sem precisar tirar a roupa. Digo, o clima quente é mais difícil de contornar, já que o nosso corpo é, naturalmente, quente. Quando a temperatura do ar está mais quente que a nossa (acima de 35ºC) dá um desconforto imenso, uma coisa anormal que não tem como se esfriar sem ficar ao vento com poucas roupas, ou ficar numa sala com ar condicionado. Eu sou uma das pessoas que odeia calor. 

Amo o frio porque é possível manter uma temperatura gostosa dentro de tantas roupas lindas que a moda tem para oferecer. No frio se você quiser sentir frio você pode, mas se quiser sentir quentinho, pode também. O frio dá um leque de possibilidades. Botas, tênis, sapatos fechados, calças lindas de todos os modelos, blusas de mangas que você só pode usar em clima ameno, porque no calor é impossível! Enfim, eu amo incondicionalmente o clima frio e nasci pra viver em um lugar assim. 

Eu amo o frio porque amo o calor gostoso que as cobertas tem a oferecer, e porque eu posso controlar isso. O frio é ótimo.

Amor de Irmão



"Não tenha vergonha de chorar. Deixe-me ver através de você porque eu vi seu lado escuro também. Quando a noite cair sobre você e você não souber o que fazer. 
Nada que você disser vai me fazer te amar menos.

Eu estarei do seu lado, não deixarei ninguém te machucar. Eu estarei do seu lado."
The Pretenders - I'll Stand by You



sexta-feira, 15 de junho de 2012

Imprevistos.

Eu juro que já escrevi coisa melhor. 

O que você procura em um parceiro? Te deixaria satisfeito em saber que a pessoa do seu lado te ama? Ou que ela é contra as coisas que você acredita? O que te faria exaltar de felicidade? Tônia se perguntava ao menos uma vez na semana todas essas coisas. Além de como saberá se é o certo. Haveria um sinal no céu na hora em que encontrá-lo? Para Tônia o amor não passava de uma história pra boi dormir inventada para alienar o povo de uma convicção que, para ela, não existia. A convicção de que, não importa o tempo que demorasse, alguém um dia apareceria na vida dela. E, com toda a sua alma, Tônia era cética sobre isso.
Ela acordou em uma manhã cinzenta com vontade de permanecer na cama. Abriu os olhos e praguejou a necessidade de se levantar. Uma hora depois ela estava pronta para sair de casa. Teria de enfrentar a chuva como um exército de uma mulher só. Ela foi. Encarou de peito aberto. Quando chegou à estação de metrô da cidade, ela não tinha mais que uns fios de cabelo molhados e uma expressão de tédio no rosto.
Não conseguiu um lugar para se sentar. Procurou um espaço longe das pessoas que se acumulavam perto das portas de saída. A sorte dela era que sua estação de descida era uma das últimas, quando o metrô já estava mais vazio. Segurou-se em uma barra e ficou olhando o borrão do lado de fora através do vidro da janela. Ela não saberia responder a quanto tempo estava nessa rotina irritante. Talvez pensasse Desde sempre! e respondesse isso com uma espontaneidade legítima. Porque era assim que ela tinha imaginado, anos atrás, quando entrou na faculdade de Administração. E o caminho que se seguiu foi o mais natural. Sem perigos ou imprevistos. Morava sozinha, não tinha namorado e nem família, se sustentava, e vivia a monotonia santa de cada dia, um dia de cada vez.
Mas ao descer na plataforma 10 naquele dia, a mais perto do escritório que ela trabalhava, se sentiu diferente. Um arrepio correu a extensão de sua coluna e fez sacudir o esqueleto. Seu olhar capturou um homem subindo as escadas rumo à superfície. Ele tinha um brilho especial, uma áurea brilhante que emanava doçura e sugava qualquer atenção que ela tentasse dar aos pensamentos secundários que agora tentavam roubar a cena em sua cabeça. Em 5 anos de trabalho ela nunca havia faltado um sequer. Ponderou prós e contras, mas, mesmo que os ‘contra’ ganhassem a votação, ela iria atrás do garoto brilhante. E subiu, correndo e quase caindo, o mesmo caminho do garoto.
Ao emergir, ela se deparou com um céu claro e sem nuvens. Procurou ao redor e reconheceu o brilho viciante do rapaz. Andou em sua direção, tentando não parecer que o seguia, nem ao menos que estava interessada. Ele esperava que o sinal de pedestres ficasse verde, o que aconteceu quando Tônia ficou ao seu lado. Ele começou a andar e por um segundo Tônia pareceu ser arrastada por uma força maior que a gravidade, mas na direção dele.
Os cabelos curtos davam a impressão de recém-cortados. Ele poderia estar saindo do cabeleireiro. As mechas bronze balançavam com o andar apressado dele, exigindo que Tônia caminhasse com pressa. Os sapatos não ajudavam. A pasta muito menos. A saia de cintura alta pior ainda. Mas o mal feito de se vestir como uma velha já estava feito. Ela tinha que se conformar. O brilho de luz fluorescente branca que emanava dele era quase mágico. Tinha feito Tônia faltar o trabalho, só podia ser de outro mundo.
Ele entrou em um beco. Não estava escuro, mas ainda assim ela se assustou quando duas mãos a seguraram pela boca, prendendo um grito, e a empurraram conta a parede. O menino ruivo tinha olhos ferozes e chateados. E cor de mel. Tônia parou de se debater no momento em que se encararam. “Está me seguindo?” Ele cuspiu as palavras na cara dela. O brilho se intensificou, mas ele não parecia poder controlar o seu poder de estrela. “Quero saber por que está me seguindo.” Ele gritou, ordenando. Destampou a boca dela e um fino fio de voz saiu da boca de Tônia com uma verdade tão impressionante e nova que ela quase não acreditou.
“Seu brilho é lindo.” Se sentiu uma idiota nos segundo seguinte a afirmação porque o ruivo riu. Gargalhou de sua resposta. E ela ficou com cara de banana, esperando uma máquina do tempo para anular aquele embaraço.
“Mas eu não brilho, senhora.” Ele falou soltando Tônia da parede. Ela se recompôs como pode. “A senhora deve ter problema de visão.” Ele vestia uma bermuda azul escuro com uma regata branca. Calçava chinelos.
“Não me chame de senhora. Só tenho 23 anos.” Ela reclamou, mas ele não deu atenção. “Tônia.” Estendeu a mão para ele. Ele pegou a mão dela e ficou quase incandescente. Ela cerrou os olhos.
“Ricardo.” Ele falou. “Mas você, Tônia ainda não falou porque está me seguindo.”
Ela colocou o peso do corpo numa perna só. “Você brilha.” Ela terminou. Ele encarou o próprio corpo, tentando ver o que ela estava vendo. Era uma tentativa inútil para ele. “Eu consigo ver você brilhando.” Ela se justificou já sentindo o rosto avermelhar. Ele tinha um sorriso tentador no rosto.
“Claramente pareço ser especial.” Ele falou alisando a camiseta, cheio de ironia. “Olhe, Tônia, não sei o que viu em mim pra me seguir.” Ele caminhava para a saída do beco. “A senhora não parece ser uma ladra.” Ela seguia os passos de Ricardo. Em seus olhos até as pegadas dele eram brilhantes. Um brilho não duradouro, mas ainda assim brilho. “E eu não brilho.” Ele fez um gesto como que se desculpando.
Ricardo caminhou até o meio fio da calçada seguido por Tônia. Ela não saberia explicar. Se acabava de ter sua primeira paixão à primeira vista não saberia dizer. Só sabia que seguia porque parecia seguro. Mas se viu proibida a continuar. Enquanto Ricardo atravessava a rua e sumia distante. Literalmente, porque ela não conseguia mais vê-lo. Se ele era feito de fumaça, de onde tinha vindo a força? Ela deu mais três passos para frente cerrando os olhos para conseguir enxergar. E então uma buzinada. Um flash. E o nada.
...
Seis horas depois, um médico na UTI do hospital mais próximo ao acidente pronunciava.
“Duas horas e vinte e três minutos. Hora da morte de Antônia Moreira, vinte e três anos. Procurar a família e comunicar a morte. Parecia estar indo ao trabalho, mas foi encontrada longe do que parecia ser seu destino.” Ele suspirou. “Ensinem para os jovens que olhar os dois lados antes de atravessar a rua é importante, e mesmo assim eles serão mortos em acidentes banais como esses.” Ele tirou as luvas e depositou sobre a placa ao seu lado.
Saiu da sala já lembrando que tinha de comprar pães e ovos.
Moral da História: Olhe para os lados antes de atravessar a rua e se encontrar alguém brilhando no caminho do trabalho fuja, se afaste dela. 

Suas cores são lindas.


"Você com os olhos tristes, não desanime. Oh, eu percebo. É difícil tomar coragem em um mundo cheio de pessoas. Você pode perder de vista tudo isso e a escuridão dentro de você pode fazer você se sentir tão pequeno.

Mas eu vejo tuas cores verdadeiras brilhando. Eu vejo tuas cores verdadeiras e é por isso que eu te amo. Então não tenha medo de mostrar suas cores verdadeiras. Suas cores verdadeiras são lindas Como um arco-íris.

Mostre-me um sorriso então. Não fique infeliz. Não consigo lembrar quando foi a última vez que te vi rindo.
Se este mundo te enlouquece e você carregou tudo que pôde suportar, me chame, porque você sabe que eu estarei lá.

Eu vejo tuas cores verdadeiras brilhando. Eu vejo tuas cores verdadeiras e é por isso que eu te amo. Então não tenha medo de mostrar suas cores verdadeiras. Suas cores verdadeiras são lindas Como um arco-íris.

Não consigo lembrar quando foi a última vez que te vi rindo. Se este mundo te enlouquece e você carregou tudo que pôde suportar, me chame, porque você sabe que eu estarei lá.

Eu vejo tuas cores verdadeiras brilhando. Eu vejo tuas cores verdadeiras e é por isso que eu te amo. Então não tenha medo de mostrar suas cores verdadeiras. Suas cores verdadeiras são lindas Como um arco-íris.
Suas cores verdadeiras são lindas, como um arco-íris."
Cyndi Lauper - True Colors

Em Chamas (Catching Fire)


Quase tive um troço.

A Capa é essa aqui, segue a proposta do seu antecessor, Jogos Vorazes, e a apologia ao broche usado pela protagonista, Katniss Everdeen. Ela que nesse livro tem uma rebelião para controlar.

Katniss ganhou a 74ª edição dos anuais jogos vorazes que acontecem no país de Panem (atual América do Norte). Mas ela não saiu sozinha. Seu parceiro (padeiro, lindo e fofo) Peeta saiu vivo também. Como pode? Katniss, ao saber que só um sairia vivo, não teve condições de matar Peeta, assim como ele não tinha a menor intenção de matar sua amada. Então os dois combinaram suicídio duplo. E, como Capitol tem que ter um vencedor, os dois saíram da arena. E essa foi uma saída melhor sucedida do que um dos "amantes do distrito 12" matar o outro. Eles estão apaixonados, ou pelo menos é isso que se imagina em toda a Panem. Eles saíram, Peeta com uma perna mecânica e Katniss com um ouvido reconstruído.

O livro é dividido em 3 partes. 

No começo vemos como a vida de Katniss mudou depois que ela e Peeta ganharam os jogos. Como ela não precisa mais caçar para manter a família viva. Agora ela é rica o suficiente para manter todo o distrito 12 alimentado por toda a vida. Mas ela não pode fazer isso. As regras depois dos jogos não são mais fáceis de seguir. Na verdade é uma linha tênue que separa o certo do errado depois que se é um campeão. Principalmente quando sua vitória parece uma tentativa de desafio ao sistema de Capitol. Katniss tenta retomar a vida de caçadora fora-da-lei no Seam, mesmo que isso tenha ficado sem graça porque agora não há necessidade de se fazer nada. Ela caça para ajudar a família do seu melhor amigo Gale, que agora trabalha para a mina de carvão do Distrito 12.

Mais um ano, significa mais uma colheita. À cada 25 anos de Jogos Vorazes, acontece uma edição especial chamada Quarter Quell (a tradução ficou Massacre Quaternário). A gente fica sabendo que Haymitch foi  um dos tributos do 2º Quarter Quell. E que somente os campeões de cada distrito poderão ser os candidatos a tributo nesse 3º Quarter Quell. O Presidente Snow jogou uma bomba na cara de Katniss. E agora? Só lendo.

Eu só posso dizer que gostei muito. Li em um dia, só pra ter noção do meu desespero pra terminar. Em Chamas te deixa quase sem ar e isso é impressionante. Enfiim, totalmente recomendado.

O filme deve sair em 2013. É torcer pra o mundo não acabar em dezembro, porque esse filme promete.

Repetições Infinitas.

Então começa tudo de novo. Encontro você. Sorrio. "Não sabia que ia te encontrar", eu falo. "Nem eu.", você responde. Você me abraça forte, tirando o meu ar. Há tempos não tenho um abraço assim, tão aconchegante. Ficamos calados por um momento nos olhando sem perder o sorriso nos lábios. O que é tão engraçado? Não sei. Mas sinto uma necessidade de sorrir quando estou com você. E não é  porque está coberto com pústulas de pus em cicatrização em todo o rosto. Rio de felicidade por uma espontânea aparição sua. Depois de todo o ensino médio quando você era meu melhor amigo, e (segundo o nosso melhor amigo) tinha uma quedinha por mim, nos afastamos violentamente. Primeiro aquela sua namorada. Mas eu entendo porque você ficou com ela. É o tipo de coisa que garotos fazem. Ela era um pouco bonita, mais do que eu pelo menos. Talvez simpática com você. Ela te dava atenção. Você dava atenção à ela. Mas você nos abandonou, sabe? A gente te disse várias vezes. Depois a faculdade. Um mundo novo, amigos novos. Não desaparecemos, é claro. Seria impossível. Só nos vemos menos. Bem menos. O que deixa um espaço vazio latejando dentro de mim. Não dói, só incomoda. É tão mais completo e aquecido quando estou com você, mesmo que não faça frio. "E então? Já ficou melhor?", continuo sem parar de rir. Você, também rindo, diz: "São duas semanas de recuperação.". Vamos saindo do lugar juntos. Não de mãos dadas como no último rodízio de pizza que nós quase fizemos isso. Só rindo sem motivo desta vez."Tem aula agora?", você quer saber. "Não. Só mais tarde. E você?"."Só pegando um livro. Tenho que almoçar ainda.", como se fosse novidade pra mim ver você com fome. É a deixa. Você vai, de novo, embora. Vamos, faça/diga alguma coisa. Sabe o que tem que dizer, minha cabeça martela. Então se forma um nó apertado na minha garganta, como se eu fosse chorar. Esse nó me impede de dizer que eu te amo. Que eu estou afim de você como outras garotas da sua igreja devem estar agora. Como as únicas duas da sua sala devem estar também. Continuo sorrindo no silêncio incômodo que se forma entre nós. Não digo nada. O nó está tão apertado quanto é possível. Ele prende as palavras para que elas não causem um estrago muito grande que eu temo. Você olha o relógio."Eu tenho que ir. Estou com fome.". É eu sei ,eu penso. Você me abraça de novo. Não apertado como o ultimo. Carinhoso. Eu não quero te soltar. Deus podia parar o tempo alí e eu estaria imensamente feliz. Pararia no único afeto que trocaremos em meses. Um abraço. Quantas vezes eu já imaginei despedidas completamente diferentes dessa. Perco as contas. E então você começa a andar no sentido oposto do meu. Indo embora, não sei aonde. Só sei que é longe o suficiente pra que eu fique sem te ver por um bom tempo. Então me viro e vou embora também, com a cabeça já lamentando por não ter feito a boca abrir. Eu sou uma idiota mesmo. 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Parabéns Pedro, pelos seus 17 (desculpe, 18) anos de vida!

Peter Pan, Pedro Petigrew, Pedrinho, Pedro Pedrada, "O peito do pé de Pedro é preto". 

A gente se conhece desde quando a gente nem se lembra. Só sabe que foi muito cedo, porque tem umas fotos já bem antigas de nós dois deitados numa rede. E desde que a gente aprendeu a falar que  as brincadeiras, com um nome tão comum quanto Pedro, foram a fonte de risada de umas crianças meio incomuns na oca de Diogo Lopes. Era só aparecer um personagem na televisão que logo as crianças se agitavam por haver uma pessoa com o mesmo nome do que apareceu na TV.  E até aí foi fácil, porque depois a gente cresceu e eu vim morar "longe". 

O que não quer dizer que muita coisa mudou na gente. Pelo contrário. Nós somos os mesmos de antes, mesmo que revestidos de uma capa "madura" e segura do que quer. Os interesses são diferentes, mas no fundo todos querem se suceder bem, crescer na vida, viajar, fazer amigos e ser feliz. E pode ser difícil, afinal um tapa na bunda logo que se nasce não é nenhum convite de boas vindas à uma vida fácil. Leva tempo pra entender que cada tapa de decepção é um tapa para o crescimento. Não adianta ficar magoado com alguma coisa ou por a culpa em alguém. A vida é difícil para todos. Uns inteligentes o suficiente pra entender e outros estúpidos o suficiente para aceitar, deixar por isso mesmo. Não deixe por isso mesmo.

Aí você olha pro lado e não vê ninguém que apoia suas idéias, ou tem alguém que apoia e tem um milhão de pessoas que dizem que a pessoa que te apoia não vale de nada. Tem muita gente que "não vale o ar que respira" no mundo. A coisa mais fácil é conhecer gente assim. Mas errados são os que julgam antes de conhecer. E, antes de qualquer coisa, mil pessoas podem te dizer que uma pessoa é a errada com relação ao que elas acham que é certo. Mas elas te perguntam o que é certo pra você? 

Aqui fala uma pessoa que quer te ver bem. :3 

Porque a melhor coisa do mundo é ser independente. Não ter que dar satisfações a ninguém sem ser você mesmo, olha que maravilha. Mas do nível de inciante até o independente são muitos os degraus. E subir, em nenhuma circunstância, é fácil. E pra te ajudar, existem as pessoas que vão te dar atenção e te ouvir não importa o problema. Porque sempre tem gente assim. Aqueles que a gente se lembra ouvindo uma música, ou vendo um filme. Que podem ser passageiras ou duradouras. Bobas ou sérias. Mas que em algum momento você não vai se ver sem. Elas vão estar impregnadas em você. O perfume e o jeito. E elas você vai poder levar até o túmulo de quem subir pro céu primeiro. Pessoas assim são raras. Cuide bem das que encontrar. Porque, se elas forem inteligentes, não vão deixar você se afastar.

E eu posso te dizer uma coisa. Você está destinado ao sucesso. E eu sou suspeita pra falar, mas a carta do Google não me deixa mentir. Se você se dedicar ao que gosta, o caminho vai ser longo e alegre.  E aí cada tapa, decepção, tristeza e dias ruins não vão passar de um borrão na sua história que tá só começando. 

Feliz aniversário e que você viva muito pra gente comemorar as nossas conquistas (nas festas loucas ao redor do mundo quando a gente viajar.)

Beijo.

   

sábado, 2 de junho de 2012

Snow White and The Huntsman (Branca de Neve) - 2012

Eu saí de casa pra ver esse filme legendado. Acabo vendo dublado numa sala cheia de gente mal educada que não sabe que lugar de gente barulhenta em dia de estréia é a sessão legendada. A que eu devia estar. Porque eu ia gritar muito quando o lindo Chris Hemsworth aparecesse de caçador. Mas aí eu tive de me conformar e comer a pipoca o mais devagar possível pra ouvir o que eles estavam falando.

SWATH (Snow White and The Huntsman) é uma adaptação do conto de fadas Branca de Neve. Foi dirigido por Rupert Sanders e escrito por Evan Daugherty. No decorrer do filme dá pra perceber as coisas que mudaram e as que permaneceram (ainda que o número de coisas modificadas tenha sido extremamente superior) e que a Branca de Neve, nesse filme, teve um papel de coadjuvante quando comparada aos verdadeiros coadjuvantes da história. Mas é uma adaptação e, como o nome já diz,  ninguém deve esperar a história clássica da Disney nas telonas.

Como quase sempre acontece, tudo começa com um desejo/ação de uma mulher bondosa. A mulher bondosa, nesse caso a Rainha mãe de Branca de Neve, furou o dedo numa rosa e desejou que, se um dia tivesse uma filha, queria que ela tivesse os lábios vermelhos como sangue, pele branca como a neve, cabelos negros como as asas de um corvo (normalmente é negras como a noite, mas tudo bem é uma adaptação) e que ela fosse tão forte como aquela rosa em que ela havia se furado. Essa menina nasce. Branca de Neve, como já era de se imaginar. Ok. Primeira parte.

Era de se esperar que ela ficasse orfã. Ela fica. Ela e o pai ficam de luto por um tempo até que um exército se aproxima e leva o pai de Branca para o campo de batalha. Depois de "ganhar", o exercito vencedor encontra uma prisioneira. Ravenna. E adivinha quem ela é? A Rainha Má! O pai de Branca como bom rei que é oferece abrigo em seu castelo para Ravenna. Mas ela é tão estupidamente linda que ele casa com ela um dia depois. UM DIA DEPOIS! Depois, ele morre. Na verdade, Ravenna mata o pai de Branca e suga sua beleza. A rainha invade o reino e prende Branca, que deveria ter uns dez anos. 

A rainha. A coisa mais perfeita do filme todo. Créditos à Charlize Theron que interpretou divinamente a Rainha Má. Desde sempre todo mundo sabe que ela tem essa obsessão por beleza, de juventude eterna e etc. Mas nesse filme é mais que obsessão. É uma necessidade que ela tem de se sentir jovem e linda sempre. Sem ter uma ruga no rosto perfeito. Além de Rainha, Ravenna é uma "bruxa-transformista" que consegue tirar a juventude e beleza de quem quiser, a torto e direito. Ela é quem carrega o filme nas costas deixando a Branca de Neve interessante e digna de respeito por ser justamente o oposto total de si mesma. A Rainha Má é a personagem principal da adaptação e ponto.

O espelho cego, à quem a rainha pede pra dizer se ela é mais linda ou não, avisa que existe uma pessoa que pode tomar o lugar dela como mais linda de todas. E esse alguém é prisioneira dela e filha do finado rei. Branca de Neve. Aí vem a tarefa difícil de levar uma menina franzina de uma cela até o salão. O irmão da rainha falha. Como assim um homem forte e bem alimentado deixa um prego vencer? Pelo amor do Pai! Só em ficção mesmo. (Aqui vale uma observação: Ravenna era uma mulher liinda. O irmão era totalmente o contrário. Totalmente. E ele ainda tenta seduzir a inocente Branca de Neve.)

Branca de Neve foge. Sai pelo esgoto do reino e cai no mar (nem nos contos de fadas eles tinham saneamento.) E, convenientemente, tem um cavalo misterioso esperando por ela quando sai do mar. Ela vai parar na Floresta Proibida e aí começa uma coisa que eu reparei. Existem cenas em SWATH que remetem a outros filmes. Em Lua Nova, quando Edward decide que representa um perigo para Bella, a protagonista cai em posição fetal no meio da floresta esperando não sei o que. Bem, Branca de Neve cai deitada igual a Bella. Assim como o nome Floresta Proibida pra mim remete a Harry Potter. Outra coisa foi um veado branco (uma espécie de Aslan + o patrono de James/Harry Potter) que aparece só por aparecer.

A rainha fica puta quando descobre que o irmão Quasímodo dela deixou a menina fugir. Aí chama alguém que não tem medo da floresta. O meu, o seu, o nosso Chrisinho. O caçador é um bêbado. Pra afogar as mágoas ele bebe até não ter mais dinheiro pra pagar e acaba resolvendo tudo na porrada. A rainha o convoca e exige que ele vá atrás da menina. Em troca ela traria de volta a finada esposa dele, razão de ele ser um beberrão. Ele vai, encontra Branca de Neve, mas não assassina a garota. Ele promete levá-la até o forte do Conde amigo do pai dela. (Aqui, outra observação: sabe o Príncipe Encantado? Pois é. Nesse filme o nome dele é William, e ele nem é o amor verdadeiro.)
 O caçador ficou aquela coisa máscula que deveria ser. Eu prefiro o Chris loiro, como em Thor, oque não significa que eu não gostei. Ele tem, realmente, uma habilidade nata com martelos, machados e mjolnir. Ele leva a Branca de Neve com ele até onde dá, porque os dois começam a se envolver. Romanticamente. Mas ele volta, e os dois encontram o reino.

Do meio pro final, pra quem já leu Mockingjay, o terceiro livro da trilogia de Jogos Vorazes, vai, provavelmente, perceber que SWATH utiliza da mesma linha de roteiro. Eles tem um símbolo e vão lutar por ele na guerra. O que deixa o final bem previsível. Branca consegue o reino de volta.

A cena da batalha foi muito bem feita. Efeitos muito bons (aparece uns estranhos e fadas que mais parecem saídas de O Senhor dos Anéis). Mas, os melhores efeitos foram usados na Rainha. Uma vez ela estava de corvo, outra vez empapada em uma máscara de leite, quando ela morreu, quando ela envelhecia... São tantas as transformações que até confunde. Outra coincidência: em Harry Potter, a profecia descoberta em A ordem da Fênix dizia que um só pode sobreviver se eles tentarem se matar mutuamente. É o que acontece em SWATH. Só Branca pode matar Ravenna e vice-e-versa.  

SWATH quer mostrar que beleza não é tudo. E que a busca pela juventude pode enlouquecer (em casos extremos, matar). Eu gostei, apesar dos contratempos. E fiquei até os créditos (fui a ultima a sair da sala) ouvindo Breath Of Life, da minha querida Florence and The Machine. Vale muito a pena ouvir.
Beijos e até o próximo filme. ^-^



terça-feira, 29 de maio de 2012


"Por favor nao seja tão inocente, não espere até seu coração sangrar. O amor não foi construído para ser rápido. Ele continua confundindo sua cabeça, tentando te levar para a cama e de manhã você só vai se odiar.
São as mesmas malditas coisas que você acredita tão rápido e faz de novo e de novo. São os mesmos erros que eu estou vendo você cometer, você faz de novo e de novo. Então, antes que eles te decepcionem, você tem que se firmar em alguma coisa ou vai cair por qualquer coisa." Fall For Anything - The Script


"Toda minha vida eu tenho sido tão solitária. Tudo em nome de ser sagrada. Ainda assim, você gosta de achar que me conhece e continua comprando estrelas. Você poderia comprar todas as estrelas, mas isso não muda quem você é. Você ainda está vivendo a vida no escuro." Buy The Stars - Marina and The Diamonds

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Marina and The Diamonds

Marina and The Diamonds. A única coisa que eu tenho ouvido recentemente (fora Glee). Depois de tanto ouvir a conterrânea de Marina, Florence, procurei por artistas com estilos parecidos com o da última. Achei  a discografia de MATD e é a única coisa que toca o tempo todo. 

É claro que elas não são totalmente iguais. O estilo é diferente. A alma inserida nas letras somada a morbidez da voz dão um toque diferente nas canções. A voz de Marina é mais "fraca" que a de Florence, ela não abusa de longas notas (aquelas que tiram o ar só de ouvir) nem de tons altos ou baixos demais. Pelo contrário, dá pra ouvir que ela fica confortável ao cantar. E isso não diminui a belezura que é a música dela.

Marina tem dois discos, sem contar os EP's. O primeiro mais 'calmo' que o segundo, e nem por isso menos viciante. O segundo mais 'bem preparado' que o primeiro, e nem por isso menos... menos o que? É o máximo!


The Family Jewels é o primeiro CD dela. O disco chegou ao quinto lugar no UK Albums Chart. Tem 13 faixas. "Mowgli's Road", "Hollywood", "I Am Not A Robot", "Oh No!" e "Shampain" são os singles, mas as outras musicas são tão ótimas que mereceriam também serem lançadas como singles. Eu, além das singles que são espetaculares, destaco quatro faixas. "Are You Satisfied?", "The Outsider", "Girls" e "Obsessions"(que tem um remix que é de explodir o cérebro.) Se o primeiro disco foi um sucesso, o que poderia se esperar do segundo?

Elecktra Heart é o nome da obra prima. Foi lançado em abril de 2012. A edição Deluxe tem 16 faixas. O primeiro single foi "Primadonna". Nessa música em especial, a voz dela fica incrivelmente parecida coma de Katy Perry em E.T. O segundo CD é carregado com batidas fortes de eletrônico, que com a voz de Marina, viraram compilações divinas. É muito difícil escolher uma preferida entre as músicas desse álbum, porque todas elas são perfeitamente boas. "Radioactive", "Homewrecker", "Teen Idle", "Bubblegum Bitch", "Power and Control", "Sex Yeah", "Lies", "Starring Hole" e "Valley of The Dolls" (que é mais depressiva, mas é muito linda).

Vale muito a pena comprar a discografia (que é bem pequena) ou ter de alguma forma Marina and The Diamonds no computador, pen drive, MP4, iPhone... enfim. 

Vejam Radioactive e Shampain e se apaixone, como eu.






segunda-feira, 21 de maio de 2012

vem pra MINHA ala.


“Vem pra minha ala que hoje a nossa escola vai desfilar. Vem fazer história que hoje é dia de glória nesse lugar. Vem comemorar. Escandalizar? Ninguém. Vem me namorar, vou te namorar também. Vamos pra avenida desfilar a vida, carnavalizar. Na Portela tem, Mocidade, Imperatriz. No Império tem uma Vila tão feliz. Beija-Flor vem ver a porta-bandeira. Na Mangueira tem morenas da Tradição. Sinto a batucada se aproximar. Estou ensaiado para te tocar. Repique tocou, o surdo escutou, e o meu corasamborim. Cuíca gemeu, será que era eu quando ela passou por mim?” Carnavália - Tribalistas

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