quarta-feira, 27 de junho de 2012

Coisas que você não devia se importar, mas que seu cérebro não aceita.

Eu tenho lapsos de raiva que vão embora e depois voltam martelando um dúvida no peito. Uma coisa que eu realmente não devia ligar porque não é da minha conta, mas que minha cabeça não consegue esquecer. E fico remoendo aquilo durante uma eternidade. E cresce, fica gigante. E eu não posso por pra fora porque não tenho certeza. E o pior de tudo é a falta de certeza. Pode te deixar maluco. Ou melhor: a certeza da incerteza pode causar danos irreparáveis a sanidade.

Quem nunca perseguiu alguém na internet? De que cada atualização no facebook da pessoa podia significar um universo de coisas diferentes? E, mesmo você sabendo que pode não ser nada, você se importa. E porque você se importa? Nem você sabe. Porque para todo 'pode ser' há um 'pode não ser', afinal dizem que a probabilidade universal pra tudo é 50/50. O problema é que você se agarra aos 50 de pior probabilidade.


Como se não bastasse ser curioso por natureza, seu cérebro começa a projetar realidades paralelas à sua realidade real modificando o espaço/tempo para que você esteja pronto. Como um sonho, só que enquanto você está acordado. Por exemplo: você se inscreve para um concurso e fica simulando como seria se você ganhasse ou se perdesse. Sua alegria (ou tristeza) que parecem tão reais como se fossem de verdade. Isso acontece também quando você começa a querer que alguém corresponda ao que você sente. Qualquer coisa que essa pessoa fizer para o seu benefício vai ser interpretada de duas formas: ou ela fez porque realmente está correspondendo ou ela fez só por fazer. E quando a justificativa é uma você sempre vai querer acreditar mais na outra. Confuso né? Pois é.

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